Os bigodes do
palhaço
Era uma vez uma turma de
meninos e meninas batendo palmas e gritando assim:
-começa
-começa
-palhaço
-queremos o palhaço
Então o palhaço apareceu e
gritou: _ eu sou o palhaço bigodudo.
E ninguém bateu palma pois ele
não tinha bigode.
Ele não ligou para o silêncio
e falou assim:
_ eu vou abrir esse guarda
chuva e haverá mil bigodes.
Então ele abriu o guarda chuva
e virou ele e falou:
_ vou pegar um por vez e
mostrar para vocês.
Aleluia, tirou o primeiro:
_ esse é o bigode
perguntador, bigode curioso.
Este de pelinho
arrepiado é o assustado, tenho a impressão que ele viu assombração.
Ele pegou outro bigode do
carrossel: _ nas pontas deste bigode que não para de falar.
Aleluia colocou o tagarela
sobre os lábios e desatou a falar.
O Palhaço fez tanta folia que
o chorão parou de chorar.
Viva a alegria, viva a
fantasia, viva tudo e o Chico barrigudo e viva eu o palhaço Bigodudo!
No circo, a garotada gritava
impaciente:
–– Começa! Começa!
Estavam querendo ver logo o
famoso palhaço bigodudo. Então, ele apareceu...
Surpresa! Espanto!
Todo mundo estranhou.
Não é que o palhaço bigodudo
entrou no palco... sem bigode nenhum?
Como é que pode?
A garotada ia descobrir que os
bigodes do palhaço bigodudo não eram como os de um bigodudo qualquer, não. Eram
bigodes... malucos!
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